O senador ressaltou a atuação de Alexandre de Moraes nas eleições de 2022, alegando que o ministro teria beneficiado explicitamente a candidatura de Lula, chegando ao ponto de exercer censura prévia, o que vai contra os princípios democráticos e constitucionais do país. Girão também criticou a postura do ministro nos processos ocorridos em 8 de janeiro, afirmando que isso poderia representar um rompimento com o Estado democrático de direito, abrindo espaço para uma possível ditadura do Poder Judiciário.
Além disso, o senador abordou a decisão do governo de abandonar o uso do WhatsApp como ferramenta de comunicação interna, em busca de preservar o sigilo das trocas de mensagens. Essa medida estaria relacionada a uma estratégia de controle e censura, de acordo com Girão, demonstrando uma preocupante articulação por parte do Executivo.
Outro ponto destacado por Girão foi o encontro entre ministros do STF e os presidentes do Senado e da Câmara dos Deputados para discutir as emendas de transferência especial, conhecidas como emendas Pix. O senador classificou essa reunião como um “acordão vergonhoso”, apontando para uma falta de independência entre os poderes da República e para a falta de transparência que deveria existir nesse tipo de discussão.
Diante desses acontecimentos, Girão ressaltou a importância da transparência, da independência entre os poderes e do respeito aos princípios democráticos para a manutenção do Estado de direito no país. O senador enfatizou a necessidade de vigilância e de cobrança por parte da sociedade para garantir a preservação dos valores democráticos e constitucionais.