Durante sua fala, a ex-presidente enfatizou que as informações veiculadas na imprensa não correspondem aos fatos. Em um tom de indignação, ela destacou que está sendo transformada em um “bode expiatório”, um símbolo de uma narrativa que, segundo ela, não reflete a realidade dos acontecimentos. Sua declaração chamou a atenção para a necessidade de uma apuração mais cuidadosa e responsável por parte dos meios de comunicação, a fim de evitar a propagação de desinformação e a marginalização de indivíduos que, como ela, estão engajados em causas sociais.
Mota defendeu que, em vez de se concentrarem em acusações infundadas, a sociedade e a imprensa deveriam focar nas questões reais que afetam os aposentados e pensionistas no Brasil. Para ela, o papel da Aapen e de suas lideranças é crucial na luta por melhorias nas condições dos beneficiários do INSS, e não deve ser ofuscado por especulações que pouco ou nada acrescentam ao debate.
Além disso, a ex-presidente conclamou os presentes a refletirem sobre as implicações da difamação e do sensacionalismo em relação a pessoas que estão trabalhando para garantir direitos. Sua fala foi um apelo à integridade do diálogo público, destacando a necessidade de uma abordagem mais ética e embasada na comunicação, especialmente em temas tão sensíveis que envolvem a vida e a dignidade de milhões de cidadãos brasileiros.
A audiência da CPMI segue sendo um espaço relevante para o esclarecimento de fatos e a busca por verdades que possam servir ao interesse público, e as declarações de Cecília Rodrigues Mota certamente levantam um debate importante sobre o papel da mídia e da ética na cobertura de temas previdenciários e sociais.
