Entre as principais críticas levantadas no relatório está a fragilidade do controle de fronteiras, que tem contribuído para a entrada desordenada de pessoas e a insuficiência de recursos destinados ao atendimento dessas populações. Adicionalmente, os membros da CDH destacaram que as condições nas terras ianomâmi apresentam graves problemas, especialmente em relação à saúde e à educação, setores que são cruciais para o desenvolvimento e bem-estar dessas comunidades.
Nesse contexto, ficou evidenciada a necessidade urgente de medidas mais eficazes para resguardar os direitos e a dignidade dos povos ianomâmi. Para abordar essas questões de forma contínua, a comissão aprovou a criação de uma subcomissão permanente, proposta pela senadora Damares Alves (Republicanos-DF). Essa iniciativa visa não apenas monitorar a situação dessas populações ao longo do tempo, mas também garantir que suas demandas sejam ouvidas e atendidas de maneira justa.
A instalação da subcomissão reflete a preocupação dos legisladores com a realidade enfrentada pelos ianomâmi e a necessidade de promover políticas públicas que respeitem seus direitos e garantam um futuro digno para essas comunidades tradicionais. A movimentação da CDH e a criação desse espaço exclusivo para a discussão dos direitos indígenas é um passo significativo na luta por justiça social e por melhorias nas condições de vida dos povos que habitam as terras brasileiras. O resultado dessa diligência e as ações futuras poderão ser determinantes para a restauração da dignidade e do respeito aos direitos humanos entre os ianomâmi e outros grupos vulneráveis.