Segundo os senadores que apoiam a proposta, a utilização de marcas identificadoras de gestão em bens públicos fere os princípios democráticos e pode servir como forma de autopromoção por parte dos gestores. Dessa forma, a regulamentação proposta visa assegurar a transparência e a imparcialidade na gestão dos recursos públicos, sem espaço para a personalização indevida dos órgãos governamentais.
Durante a discussão na CCJ, diversos parlamentares manifestaram suas opiniões a favor e contra o projeto, evidenciando a polarização que o tema gera entre os membros do Congresso. Enquanto alguns defendem a liberdade de expressão e a possibilidade de identificação da gestão por meio de marcas, outros alertam para os riscos de abuso e desvio de finalidade por parte dos agentes públicos.
É importante ressaltar que a decisão da CCJ terá impacto direto na forma como os gestores públicos lidam com a identificação de suas gestões em bens e materiais públicos. Caso o projeto seja aprovado, haverá mudanças significativas na maneira como a administração pública se comunica e se apresenta à sociedade, refletindo um maior compromisso com a ética e a transparência na gestão dos recursos do Estado. Resta agora aguardar o desfecho da votação na CCJ e as possíveis repercussões que esta decisão trará para o cenário político e administrativo do país.