A iniciativa partiu do Tribunal Superior do Trabalho (TST) e tem como justificativa o crescente número de demandas trabalhistas que afetam o sistema judiciário. De acordo com o texto, a implementação desses novos cargos será financiada por recursos que já estão previstos na Lei Orçamentária Anual do TRT. Pacheco destacou que a criação dos novos juízes será fundamental para garantir que a população tenha acesso pleno à Justiça, principalmente em um cenário de aumento de processos judiciais.
Em sua justificativa, o senador enfatizou que a expansão do quadro de juízes é uma resposta necessária às pressões enfrentadas pelas unidades judiciárias em Minas Gerais. Ele mencionou que a medida é essencial para assegurar a adequada prestação da justiça trabalhista em um estado que, por ser o quarto maior do Brasil, abriga um grande número de municípios e, consequentemente, uma intensa demanda judicial.
A senadora Zenaide Maia, também do PSD, apoiou a proposta, ressaltando que o número atual de juízes não é suficiente para atender às expectativas da população. Segundo ela, a sobrecarga no sistema judicial exige um aumento significativo no número de magistrados, sobretudo em um estado com a dimensão de Minas Gerais.
Entretanto, o senador Eduardo Girão, do Novo, solicitou um pedido de vista para analisar em mais detalhe o projeto e questionou o impacto orçamentário da proposta. Após discutir com outros parlamentares, ele retirou o pedido e decidiu votar contra a matéria. A contínua discussão sobre a necessidade de mais recursos e efetivos na Justiça do Trabalho reflete as crescentes preocupações com a eficiência e a acessibilidade do sistema judiciário no Brasil.