SENADO FEDERAL – CCJ aprova projeto que obriga emissoras públicas a reservarem 5 minutos diários para divulgação de mensagens de relevância social.



A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado aprovou, na última quarta-feira (5), um projeto de lei que promete impactar o cenário da comunicação no país. De autoria do senador Magno Malta (PL-ES), o PL 1.433/2023 estabelece a obrigatoriedade das emissoras públicas de rádio e televisão reservarem cinco minutos de sua programação diária para a divulgação de mensagens de relevância coletiva.

O relator do projeto, senador Carlos Viana (Podemos-MG), enfatizou a importância da comunicação de massa como ferramenta para disseminar informações que possam beneficiar a sociedade como um todo. Segundo Viana, a proposta visa garantir que pautas importantes sejam veiculadas de forma acessível a um grande número de pessoas, contribuindo para a conscientização e o debate público.

A aprovação do PL 1.433/2023 pela CCJ representa um avanço significativo no campo da comunicação no Brasil. Ao destinar um espaço dedicado exclusivamente a conteúdos de relevância social, as emissoras públicas assumem um papel fundamental na disseminação de informações que possam impactar positivamente a vida dos cidadãos.

A medida foi recebida com entusiasmo por organizações da sociedade civil e grupos ativistas, que veem na proposta uma oportunidade de democratizar o acesso à comunicação e promover a diversidade de ideias e opiniões na esfera pública. Para eles, a garantia de um espaço na programação das emissoras públicas para discutir temas de interesse coletivo é um passo importante rumo a uma sociedade mais informada e participativa.

Com a aprovação na CCJ, o PL 1.433/2023 agora segue para análise em outras comissões do Senado e, posteriormente, para votação em plenário. A expectativa é de que a proposta seja debatida amplamente pelos parlamentares e pela sociedade, visando garantir que as mudanças propostas contribuam efetivamente para a promoção de uma comunicação mais democrática e inclusiva no Brasil.

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