Segundo a proposta, a implementação da cota será gradual, ocorrendo ao longo de três anos. A cada ano, 10% dos cargos de membros titulares seriam destinados exclusivamente para mulheres, até atingir o percentual total de 30%. Essa medida tem como objetivo incentivar a participação feminina em locais de decisão, onde tradicionalmente a presença masculina é predominante.
A inclusão de mulheres nos conselhos de administração é uma pauta importante e urgente, considerando a grande disparidade de gênero nesses espaços. A presença feminina em cargos de liderança traz benefícios para as empresas e para a sociedade como um todo, trazendo diferentes perspectivas, experiências e habilidades que podem contribuir para a tomada de decisões mais eficazes e inclusivas.
É fundamental que a CCJ avalie cuidadosamente esse projeto de lei, levando em consideração não só a importância da representatividade feminina nos conselhos de administração, mas também a necessidade de promover a igualdade de gênero em todos os âmbitos da sociedade. A aprovação desse PL pode ser um passo significativo na direção de um ambiente mais justo e igualitário para as mulheres no mercado de trabalho.
Dessa forma, a expectativa é que a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) analise o projeto de lei com sensibilidade e atenção, reconhecendo a importância de dar mais espaço e voz às mulheres em posições de liderança nas empresas estatais. A implementação dessa cota pode ser um marco importante na luta pela igualdade de gênero e na promoção de um ambiente mais diverso e inclusivo.









