O senador por Alagoas, Rodrigo Cunha, do partido Podemos, aproveitou a oportunidade para fazer um apelo público à Braskem, solicitando uma revisão nos valores pagos às vítimas. Cunha argumentou que os acordos foram firmados em um cenário de vulnerabilidade por parte dos moradores locais.
Por outro lado, o relator da CPI, o senador Rogério Carvalho, filiado ao Partido dos Trabalhadores de Sergipe, fez sérias acusações à Braskem. Carvalho denunciou a manipulação de informações por parte da empresa e também apontou para possíveis pressões exercidas sobre as autoridades públicas.
A repercussão dessas declarações não tardou a se espalhar pela imprensa, gerando debates acalorados entre defensores e críticos da atuação da Braskem em relação ao incidente em Maceió. A população local aguarda ansiosamente por desdobramentos e ações concretas para reparar os danos causados pela empresa.
A CPI segue em andamento, com novas revelações e depoimentos marcados para as próximas semanas. A expectativa é de que a verdade sobre o afundamento de solo em Maceió seja plenamente esclarecida e que as medidas necessárias sejam tomadas para evitar que situações semelhantes voltem a ocorrer no futuro.