Membro do Comitê da Organização das Nações Unidas sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, Gabrilli destacou que a saída dos países da OMS também pode ter repercussões negativas para as pessoas com deficiência, que já enfrentam muitos desafios e obstáculos em diversas áreas de suas vidas. A falta de parceria e coordenação entre os países poderia comprometer ainda mais a garantia de direitos fundamentais para essa parcela da população.
A retirada da OMS por parte dos países levanta questões sobre a importância da colaboração global em questões de saúde pública e segurança sanitária. A pandemia de Covid-19, que colocou em evidência a necessidade de um esforço conjunto para lidar com crises de saúde de escala mundial, torna essa decisão ainda mais preocupante.
Gabrilli enfatizou que a cooperação internacional é fundamental para enfrentar desafios complexos como a pandemia, garantir a proteção dos mais vulneráveis e promover o acesso universal a cuidados de saúde de qualidade. A saída dos países da OMS pode representar um retrocesso significativo nesses esforços e colocar em risco a saúde e o bem-estar de milhões de pessoas ao redor do mundo.
Diante desse cenário, é importante que as autoridades e líderes mundiais revejam suas decisões e priorizem a colaboração e solidariedade internacional em questões de saúde pública. A proteção dos direitos humanos, a segurança sanitária e o acesso igualitário a serviços de saúde devem ser a prioridade, independentemente das fronteiras nacionais.