A asfixia perinatal é uma condição crítica que resulta da redução do oxigênio disponível no sangue do feto ou recém-nascido, podendo ocorrer durante o trabalho de parto ou logo após o nascimento. Essa falta de oxigenação pode ocasionar lesões neurológicas severas, que afetam o desenvolvimento e a qualidade de vida das crianças. A intenção da nova legislação é promover uma maior conscientização entre profissionais da saúde, gestantes e a sociedade em geral sobre os riscos associados a essa condição e as estratégias que podem ser adotadas para preveni-la.
O projeto que resultou na institucionalização desse dia especial é de autoria do senador Flávio Arns (PSB-PR). Em sua análise, Arns enfatiza que a criação desse dia é uma iniciativa essencial para aumentar a conscientização sobre a asfixia perinatal. “É fundamental que a sociedade esteja informada sobre os riscos e saiba como agir para reduzir as complicações que podem surgir desse problema”, declarou o senador.
A proposta foi aprovada em caráter conclusivo pela Comissão de Educação (CE) do Senado, com a relatoria do senador Dr. Hiran (PP-RR). O apoio manifestado durante as discussões legislativas reflete uma preocupação crescente com a saúde materno-infantil no país, sendo a lei um passo significativo na busca por melhorias nesse campo.
Com a implementação dessa lei, espera-se que campanhas de conscientização e informação sejam promovidas, contribuindo para a preparação de profissionais de saúde e pais sobre os riscos da asfixia perinatal. Dessa forma, o Dia Nacional de Prevenção da Asfixia Perinatal surge como um importante marco na luta pela proteção e bem-estar das futuras gerações, evidenciando a necessidade da união de esforços para a prevenção de complicações que afetam o nascimento de crianças saudáveis.









