O documento destaca, com preocupação, a deterioração do resultado primário estrutural do governo central previsto para 2024. Essa situação sugere que se as condições atuais forem mantidas sem a implementação de medidas estruturais adequadas, o sistema fiscal do país pode se tornar inviável em um futuro próximo, mais especificamente em 2027.
Alexandre Andrade, diretor da IFI, enfatizou a gravidade do cenário. Ele apontou que o atual arcabouço fiscal não só enfrenta desafios significativos, mas também demonstra sinais de fraqueza que podem comprometer o equilíbrio fiscal a longo prazo. A análise mostra que a sustentabilidade das contas públicas está em risco, e o país precisa adotar reformas que possam estabilizar e revitalizar o sistema fiscal.
A urgência de uma reforma fiscal se torna ainda mais evidente quando se considera que um regime capaz de assegurar a sanidade das finanças públicas é fundamental para o crescimento econômico e para a confiança dos investidores. Andrade ressaltou que o contexto atual exige atenção e ação decisiva por parte do governo para evitar que a situação se agrave.
A IFI, ao fornecer esse diagnóstico, não só busca alertar os gestores públicos, mas também informar a sociedade sobre a importância de um debate claro e honesto acerca das políticas fiscais do país. A capacidade do Brasil de se reformar e se adaptar às novas realidades econômicas é essencial para garantir um futuro próspero e sustentável. Portanto, a chamada para ação é clara: é preciso agir agora para assegurar um futuro fiscal mais sólido e previsível.