O grupo será responsável por incentivar e desenvolver as relações bilaterais, facilitando a troca de experiências e promovendo uma série de atividades que vão desde visitas parlamentares até congressos. Além disso, as ações incluirão a permuta de publicações e a realização de trabalhos relacionados a iniciativas legislativas. Assim, espera-se fomentar um intercâmbio de conhecimentos que beneficie as duas nações.
Outro aspecto importante da criação do Grupo Parlamentar Brasil-Kuwait é a promoção de relações culturais. O entendimento mútuo se estenderá a cooperações técnicas com entidades tanto nacionais quanto internacionais. Denotando a relevância estratégica do Kuwait na geopolítica, o senador Esperidião Amin descreveu o país como uma “ponte valiosa” que conecta o Brasil ao Golfo Pérsico e à Península Arábica.
O senador ressaltou que a interação direta entre os membros do Congresso Nacional brasileiro e seus colegas kuwaitianos cria um espaço robusto para a troca de experiências e melhores práticas. Isso não apenas tende a enriquecer o conhecimento legislativo de ambas as partes, mas também constitui um canal para discussões em torno de interesses comuns, que são cruciais para o avanço de agendas bilaterais.
A expectativa é que a formalização desse grupo não apenas amplie as relações políticas, mas também abra portas para uma colaboração mais efetiva nas diversas áreas, como cultura, educação e tecnologia. A criação do Grupo Parlamentar Brasil-Kuwait reflete uma estratégia mais ampla do Brasil em diversificar suas parcerias internacionais e se fortalecer como um ator relevante no cenário global. Com a aprovação do projeto, o Senado abre um novo capítulo nas relações entre Brasil e Kuwait, alicerçado em um diálogo mais estruturado e profícuo.