O maracatu, que combina música, dança e elementos teatrais, possui raízes profundas na cultura afro-brasileira e é uma expressão da história e das vivências do povo pernambucano. Ao longo dos anos, o maracatu tem se afirmado como uma manifestação vital em festividades, especialmente no Carnaval, onde suas batalhas de maracatu e suas figuras icônicas encantam e mobilizam multidões.
A origem da lei que institui o Dia do Maracatu remonta a 2017, quando foi apresentado um projeto de lei pela então deputada Luciana Santos, hoje ministra da Ciência, Tecnologia e Inovações. A proposta tramitou por várias etapas até ser aprovada no Senado, onde Humberto Costa, senador por Pernambuco, assumiu a relatoria e contribuiu para a sua viabilização.
A importância dessa data vai além da simples comemoração; ela representa uma valorização da cultura local e do patrimônio imaterial brasileiro. A criação do Dia do Maracatu é um reconhecimento das raízes afro-brasileiras e do papel que a cultura nordestina desempenha na formação da identidade nacional. Além disso, a festividade promete atrair atenção para o maracatu em todo o país, incentivando a pesquisa, a prática e a preservação dessa tradição.
Com a oficialização do Dia do Maracatu, espera-se que mais pessoas se engajem nas celebrações, não apenas em Pernambuco, mas em todo o Brasil. A ideia é que, ao longo dos anos, essa data se consolide como um momento de união, onde os brasileiros possam celebrar a diversidade cultural do país e se conectar com as suas tradições. Assim, a festividade será não apenas uma oportunidade de festejar, mas também de refletir sobre a importância da cultura na construção de uma sociedade mais justa e igualitária.
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