O presidente Luiz Inácio Lula da Silva vetou uma parte do texto que restringia o funcionamento das barracas apenas à autorização municipal, o que gerou discussões sobre a gestão das praias marítimas, consideradas bens da União.
A Praia do Futuro, com seus seis quilômetros de extensão, se tornou um ponto turístico emblemático de Fortaleza a partir da década de 1940, gerando cerca de 7 mil empregos, como ressalta o deputado Figueiredo. Para o senador Cid Gomes, a Praia do Futuro representa um ícone cultural e econômico de Fortaleza e do Ceará, sendo reconhecida por sua história e importância gastronômica.
A nova lei estabelece a preservação, valorização e salvaguarda do patrimônio cultural das barracas da Praia do Futuro, com a participação ativa da comunidade local, dos barraqueiros e demais interessados na formulação de políticas públicas voltadas para sua conservação.
No entanto, a disputa jurídica em torno das barracas na faixa de areia da praia continua, com o veto do trecho do projeto que garantiria a manutenção da estrutura atual das barracas, alegando inconstitucionalidade e contrariedade ao interesse público.
Apesar das negociações entre Ministério Público, prefeitura e empresários em busca de uma solução conjunta, o desafio de conciliar interesses e preservar o patrimônio cultural das barracas da Praia do Futuro permanece em aberto. A decisão sobre o futuro das barracas ainda está por vir, enquanto a busca pela valorização do patrimônio cultural da região segue em destaque.