Esta ausência se deve à prisão de Antônio Carlos Camilo, realizada pela Polícia Federal na última sexta-feira, dia 12. Importante mencionar que, em virtude de uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), o investigado tem o direito de optar por não comparecer à CPMI. Essa circunstância gerou críticas e um sentimento de frustração entre os membros da comissão.
Em suas declarações, Carlos Viana expressou sua insatisfação com a situação, considerando lamentável a falta de comparecimento de uma figura central no esquema de desvios relacionados a aposentadorias e pensões do INSS. Para Viana, essa ausência representa uma perda significativa, uma vez que haveria a oportunidade de ouvir as explicações de um dos principais alvos da investigação, sendo ele essencial para elucidar as irregularidades que envolvem a gestão dos recursos destinados aos aposentados.
O presidente da CPMI reiterou o compromisso da comissão em continuar trabalhando à disposição da verdade, afirmando que apesar da ausência, os esforços para responsabilizar os culpados não serão interrompidos. “Perdemos a oportunidade de ouvir hoje um dos principais investigados no escândalo que desviou recursos dos aposentados. É lamentável, mas a comissão seguirá trabalhando para que a verdade venha à tona e os culpados sejam responsabilizados”, enfatizou Viana.
A continuidade dos trabalhos da CPMI é fundamental para entender a amplitude dos desvios e assegurar que a justiça seja feita, notadamente em um contexto onde a proteção dos direitos dos aposentados é uma prioridade. O desfecho dessa investigação ainda é incerto, mas a pressão pública e o acompanhamento da sociedade civil permanecerão atentos a cada nova evolução do caso.