Durante a audiência realizada na quinta-feira, 12, os participantes enfatizaram a imprescindibilidade de um incremento no financiamento público da educação. A defesa desse ponto central destaca a preocupação com a qualidade do ensino e a necessidade de recursos adequados para garantir que as escolas possam funcionar de maneira eficiente e eficaz. Além disso, outros tópicos relevantes incluíram a importância de uma governança mais estruturada para o PNE, algo que, segundo os envolvidos, falhou ao longo do período vigente do plano anterior.
A presidente da Comissão de Educação, senadora Teresa Leitão, do Partido dos Trabalhadores de Pernambuco, expressou sua insatisfação com a falta de monitoramento e avaliação do plano atual. Segundo Leitão, a ausência de um acompanhamento mais rigoroso foi um fator limitante no alcance dos objetivos educacionais estabelecidos. A senadora ressaltou que é fundamental não apenas elaborar um plano, mas também garantir que este seja acompanhado de forma sistemática, com verificações e ajustes quando necessário.
Os especialistas que figuram nas discussões sobre o PNE também chamaram a atenção para a importância de incluir propostas que contemplem a formação continuada dos educadores, a inclusão de alunos com deficiência e o fortalecimento das instituições de ensino público. As diretrizes a serem definidas devem considerar as realidades regionais e locais, assim como as diversidades culturais e sociais do país.
Essas audiências representam não apenas um espaço de discussão, mas uma oportunidade valiosa para a construção de um futuro educacional mais sólido e equitativo. A expectativa é que o novo PNE seja, de fato, um documento que vá além da retórica e que promova mudanças significativas na educação brasileira, verdadeiramente acessível e de qualidade para todos.