SENADO FEDERAL – Audiência Pública Discutirá Acesso a Tratamentos para Pacientes com Trombocitopenia Imune e Criação de Grupo de Trabalho para Abordar Demandas

Na última quarta-feira, as Comissões de Direitos Humanos (CDH) e de Assuntos Sociais (CAS) realizaram uma audiência pública dedicada a discutir os desafios enfrentados por pacientes diagnosticados com trombocitopenia imune (PTI), uma condição médica que não apenas compromete a qualidade de vida dos afetados, mas também levanta questões importantes sobre a acessibilidade ao tratamento adequado. A PTI é uma doença autoimune que provoca a diminuição das plaquetas no sangue, resultando em episódios de sangramento espontâneo e hematomas severos.

Durante a audiência, foram levantadas diversas demandas e dificuldades enfrentadas por esses pacientes, como a escassez de informações sobre a doença e o acesso limitado a terapias adequadas e medicamentos. O cenário alarmante foi reforçado pela presença de especialistas, pacientes e familiares, que compartilharam relatos impactantes sobre suas experiências com o sistema de saúde. As falas destacaram a necessidade urgente de uma maior conscientização sobre a PTI, tanto por parte das autoridades de saúde quanto da sociedade em geral.

A senadora Damares Alves (Republicanos-DF), que preside a CDH, destacou a relevância dos temas discutidos e a urgência em abordar os problemas que cercam a assistência a esses pacientes. Em um gesto de compromisso, Damares anunciou a formação de um grupo de trabalho dedicado a acompanhar as demandas levantadas durante a audiência. O grupo terá como objetivo avaliar as propostas apresentadas e buscar soluções que garantam um melhor suporte para os pacientes de PTI, além de fomentar ações de educação e sensibilização nas esferas competentes.

A expectativa é que esse grupo possa atuar de forma proativa na elaboração de políticas públicas que assegurem um tratamento mais humano e eficaz, além de promover a integração entre diferentes setores da saúde. O esforço conjunto é visto como um passo importante para promover a dignidade e os direitos dos pacientes que vivem com essa condição, reforçando a necessidade de um sistema de saúde mais inclusivo e acessível a todos.

Jornal Rede Repórter - Click e confira!


Botão Voltar ao topo