O principal objetivo dessas diretrizes é estabelecer um marco normativo que promova a disseminação de pesquisa, inovação e pensamento crítico nas instituições educacionais. Um dos focos centrais é a integração de ferramentas digitais ao processo pedagógico, visando não apenas à modernização do ensino, mas também ao uso consciente e ético das novas tecnologias disponíveis.
Esse parecer representa o resultado de uma ampla consulta pública, que envolveu a participação ativa de diversas instituições e da sociedade civil. A ideia é que as diretrizes não sejam meramente teóricas, mas sim um guia prático que possa ser traduzido em ações concretas nas escolas e universidades do país.
A senadora Teresa Leitão, presidente da CE e responsável pelos requerimentos da audiência pública, destacou a importância desse debate no contexto das mudanças tecnológicas e suas implicações na educação. Para ela, discutir o parecer do CNE no âmbito do Parlamento é fundamental, uma vez que é nesse espaço que as diretrizes educacionais podem evoluir para se tornarem políticas de Estado efetivas.
“É essencial que a discussão no Parlamento leve em conta as necessidades e particularidades do sistema educacional. O Conselho Nacional de Educação tem a função técnica de elaborar e normatizar, enquanto o papel do Parlamento é legislar, alocar recursos e fiscalizar,” enfatizou a senadora Leitão.
A audiência pública representa uma oportunidade significativa para entender melhor como a integração da ciência, tecnologia e inovação pode moldar o futuro da educação no Brasil, preparando os alunos para os desafios de um mundo em rápida transformação.