SENADO FEDERAL – Angelo Coronel solicita novo censo após veredito do STF sobre bancadas.

O Supremo Tribunal Federal (STF) emitiu uma determinação que obriga o Congresso Nacional a aprovar, até junho de 2025, uma nova lei para atualizar a quantidade de deputados federais por unidade da Federação. Essa mudança deverá ser aplicada nas eleições de 2026 e terá efeitos sobre a legislatura que se inicia em 2027.

Em entrevista exclusiva à Rádio Senado, o senador Angelo Coronel, membro do PSD pela Bahia, comentou sobre o critério que será utilizado para o cálculo do número máximo de 513 deputados e como essas alterações afetarão o tamanho das bancadas na Câmara dos Deputados. Coronel aproveitou para criticar a decisão do STF, argumentando que uma solução mais viável e justa seria a realização de um novo censo.

A determinação do STF surgiu em resposta a um questionamento que já estava em discussão há algum tempo: a atualização da quantidade de deputados federais por estado. Atualmente, o Brasil possui 513 cadeiras na Câmara dos Deputados, e essas cadeiras são distribuídas proporcionalmente à população de cada estado. Entretanto, essa distribuição é baseada nos dados populacionais de 1991, que já estão defasados.

Seguindo a determinação do STF, o Congresso Nacional terá que aprovar uma nova lei que revise e atualize a quantidade de deputados federais por estado, levando em consideração os dados populacionais mais recentes. Essa medida visa garantir uma representatividade mais justa e atualizada no Legislativo brasileiro.

No entanto, o senador Angelo Coronel não concorda com essa decisão do STF. Ele afirma que antes de qualquer mudança na quantidade de deputados federais, seria necessário realizar um novo censo populacional. Segundo Coronel, apenas dessa forma seria possível obter dados precisos e atualizados sobre a população brasileira, o que subsidiaria uma decisão mais justa em relação à distribuição das cadeiras na Câmara.

É importante destacar que o senador Coronel não é o único político a expressar essa opinião. Outros parlamentares também são favoráveis à realização de um novo censo, argumentando que essa seria a maneira mais adequada de garantir uma representação justa no Congresso Nacional. Resta agora aguardar o desdobramento dessa discussão no Congresso e ver qual será a próxima medida tomada em relação a esse tema tão relevante para a democracia brasileira.

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