Andrade destacou que diversos fatores estão contribuindo para esse cenário da política monetária no Brasil. Entre os principais indicadores econômicos citados pelo diretor da IFI estão a inflação, o crescimento do PIB e a situação fiscal do país. A inflação, que tem se mantido em patamares elevados, é um dos principais motivos para a manutenção da taxa Selic em um nível tão alto. Além disso, o crescimento econômico ainda está aquém do esperado, o que também influencia a decisão do Copom.
Outro ponto levantado por Andrade é a situação fiscal do país, que continua preocupante. O déficit nas contas públicas e a necessidade de ajustes fiscais são fatores que pressionam a política monetária e contribuem para a manutenção de uma taxa de juros elevada. Diante desse cenário, a projeção da IFI para a alta dos juros em 2025 segue em ascensão, refletindo a cautela do Copom em relação à economia brasileira.
Em resumo, a decisão do Copom de manter a taxa Selic em 13,25% reforça a perspectiva de aumento dos juros no futuro. Os indicadores econômicos atuais do Brasil, como a inflação, o crescimento do PIB e a situação fiscal do país, sustentam essa projeção da IFI. Dessa forma, os desafios econômicos do país continuam a influenciar a política monetária, com reflexos na vida dos consumidores e na atividade econômica como um todo.