Cecília Mota, que se encontra sob investigação no âmbito da Operação Sem Desconto – uma iniciativa que conta com o esforço conjunto da Polícia Federal e da Controladoria-Geral da União – se defendeu das acusações relacionadas a descontos indevidos em aposentadorias e pensões. A operação, que tem como foco a apuração de irregularidades nas práticas de concessão de benefícios, levanta preocupações sobre a integridade do sistema previdenciário e o impacto nas finanças dos aposentados e pensionistas.
A advogada expressou sua insatisfação com o modo como está sendo retratada na mídia e nas investigações, afirmando que braços do governo tratam o caso com uma superficialidade perigosa, sem compreender as nuances e complexidades envolvidas. Ela apontou que os questionamentos feitos até o momento não consideram a totalidade dos fatos e a realidade do seu trabalho, levantando a bandeira da defesa jurídica e do respeito ao devido processo.
O desdobramento dessas acusações e a forma como estão sendo tratadas pela CPMI trazem à tona não apenas o debate sobre a fiscalização e a administração dos recursos previdenciários, mas também questões mais amplas sobre a responsabilização de indivíduos dentro de um sistema que muitas vezes pode ser falho. Cecília acredita que, no calor das investigações, a verdadeira essência do problema pode estar sendo ignorada, resultando em injustiças que podem comprometer não apenas sua carreira, mas também a confiança vital que os cidadãos depositam nas instituições públicas.
A resposta da advogada evidencia a necessidade de um diálogo mais profundo sobre as práticas fiscalizadoras do INSS e a importância de diferenciar entre culpados e inocentes em um cenário tão sob tensão. À medida que a CPMI continua a investigar, o clamor por transparência e justiça permanece central neste debate, refletindo uma preocupação coletiva sobre a preservação dos direitos dos segurados e a eficiência das políticas públicas implementadas.









