A advogada também fez menção a antecedentes de sua atuação, destacando que, em 2019, ela já havia levantado bandeiras de alerta sobre possíveis irregularidades no sistema. Ao abordar as dinâmicas das investigações, Galleti se posicionou contra o que considera uma cultura de intimidação contra aqueles que se dispõem a denunciar corrupção. “Vocês estão matando o mensageiro. Vocês tiram do cidadão a coragem de denunciar a corrupção”, declarou, em um apelo pela proteção dos denunciantes e pelo fortalecimento da transparência.
O ambiente na CPMI foi tenso, refletindo a seriedade dos temas discutidos. A presença de Galleti e suas declarações geraram um debate sobre a importância da ética e da honestidade na administração pública, especialmente em se tratando de direitos dos aposentados e pensionistas— um segmento frequentemente vulnerável a esquemas de fraude.
A atuação do Sindnapi, sob a orientação de Galleti, tem sido fundamental para a defesa dos direitos dos idosos e pensionistas, promovendo um discurso crítico acerca das práticas corruptas que possam impactar esse público. A argumentação da advogada evidenciou a necessidade de proteger os cidadãos que se manifestam contra a corrupção, ao mesmo tempo em que reforçou a relevância das instituições que investigam e combatem irregularidades. O depoimento dela nesta CPMI não apenas contribui para a elucidação dos fatos em questão, mas também destaca o papel dos defensores de direitos na luta por justiça e integridade pública.