De acordo com Plínio Valério, presidente da CPI, a convidada denuncia que “estão transformando mestiços em indígenas”, o que teria resultado no aumento do número de indígenas registrados nas estatísticas do IBGE. Helderli Alves questiona os critérios utilizados pelo órgão há mais de dez anos na classificação racial dos indígenas.
O senador também destaca que a convidada possui “conhecimentos relevantes” sobre processos de demarcação de terras indígenas na região de Autazes (AM), nos quais diversas ONGs atuaram. Essa será a décima primeira participante a prestar depoimento no colegiado desde a instalação da CPI em junho.
A CPI das ONGs tem como objetivo investigar possíveis irregularidades no uso de recursos públicos ou estrangeiros por parte de organizações não governamentais no Brasil. O prazo para conclusão das investigações está previsto para o dia 22 de outubro.
É importante ressaltar que a oitiva de Helderli Alves é mais um passo crucial para o desenrolar das investigações e a busca por respostas sobre as supostas irregularidades cometidas por ONGs. A presença da presidente do Movimento Pardo-Mestiço Brasileiro e do Conselho Municipal de Direitos Humanos de Manaus (AM) traz uma perspectiva única e valiosa para o debate, considerando sua experiência e conhecimento sobre o tema.
A CPI das ONGs vem se mostrando um importante instrumento para a fiscalização e transparência na atuação dessas organizações, que desempenham um papel fundamental na sociedade. A oitiva de Helderli Alves certamente contribuirá para a obtenção de informações relevantes e para uma análise mais completa do cenário.
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