A importância desta audiência se dá pelo fato de que a declaração de indígena tem implicações políticas, econômicas e sociais significativas no país. Além disso, é fundamental entender se esse aumento no número de autodeclarados indígenas é resultado de uma maior conscientização e valorização da identidade indígena ou se há algum tipo de fraude ou manipulação nos dados do censo.
O convite para Helderli Fideliz é uma escolha estratégica da CPI das ONGs, uma vez que ele é um representante importante do movimento pardo-mestiço brasileiro e possui expertise no tema dos direitos humanos em Manaus. Através de seu depoimento, busca-se obter informações esclarecedoras sobre como o movimento enxerga esses dados do IBGE e quais são suas opiniões quanto à autodeclaração indígena.
A realização desta audiência é uma etapa importante no processo de investigação, pois permitirá aos membros da CPI das ONGs aprofundarem seus conhecimentos sobre a temática e confrontarem diferentes pontos de vista. Além disso, é uma oportunidade para que a população acompanhe de perto o trabalho realizado pela comissão parlamentar.
É necessário ressaltar que a CPI das ONGs tem como objetivo identificar possíveis irregularidades cometidas por organizações não governamentais que recebem recursos públicos. Sendo assim, a análise dos dados do Censo de 2022 se enquadra dentro deste escopo, uma vez que a autodeclaração indígena pode ter implicações nos repasses financeiros e nas políticas públicas voltadas para as comunidades indígenas.
A expectativa é que a presidente do Movimento Pardo-Mestiço Brasileiro e do Conselho Municipal de Direitos Humanos de Manaus, Helderli Fideliz, traga informações relevantes para a compreensão desse fenômeno e contribua para o esclarecimento dos questionamentos levantados pela CPI das ONGs. A próxima reunião da comissão será agendada em breve e toda a população poderá acompanhar as discussões através da transmissão ao vivo disponível no site oficial do Senado.
