Senado dos EUA propõe uso de ativos russos congelados para financiar ajuda à Ucrânia em projeto de lei bipartidário estimado em US$ 5 bilhões.

Em um movimento significativo no cenário político dos Estados Unidos, senadores de ambos os partidos apresentaram um projeto de lei que visa a utilização de ativos russos congelados, avaliados em aproximadamente US$ 5 bilhões, para financiar a ajuda à Ucrânia. O projeto, que surge em meio ao prolongado conflito entre Rússia e Ucrânia, destaca a crescente urgência de apoio ao país afetado pela guerra.

A proposta, liderada pelo senador republicano Jim Risch, conhecido por suas visões firmes contra a Rússia, conta com o suporte de senadores democratas como Sheldon Whitehouse, Jeanne Shaheen e Richard Blumenthal, além de colegas republicanos, como Chuck Grassley e Lindsey Graham, que também possuem posições contundentes em relação ao Kremlin. A iniciativa representa um esforço bipartidário em um ambiente político muitas vezes polarizado, evidenciando a preocupação compartilhada sobre a situação na Ucrânia.

O projeto de lei estabelece que os ativos congelados sob a jurisdição dos Estados Unidos sejam direcionados para uma conta remunerada, com a previsão de que, a cada 90 dias, o presidente dos EUA destine pelo menos US$ 250 milhões dessa conta para a assistência ucraniana. Essa medida não apenas busca amplificar os recursos disponíveis para a Ucrânia, mas também reafirma o compromisso dos EUA em contrabalançar a agressão da Rússia.

A imposição de sanções que resultou no congelamento desses ativos teve como objetivo penalizar o governo russo por suas ações militares na Ucrânia. Agora, os senadores argumentam que esses recursos congelados podem ser uma forma eficaz de ajudar a reestabelecer a estabilidade no país, que tem enfrentado desafios significativos desde o início dos conflitos.

Analistas políticos observam que, além de sua contribuição financeira, essa legislação pode ter um impacto simbólico substancial, afirmando que os Estados Unidos permanecem ao lado da Ucrânia nesta crise. Essa abordagem não apenas apoia a nação europeia, mas também envia uma mensagem clara de que o país não tolerará a violação de soberanias e direitos internacionais.

A proposta agora segue para deliberação no Senado, e seu sucesso poderá revelar o grau de unidade política em torno da causa ucraniana, bem como a disposição dos legisladores em adotar medidas concretas frente a desafios globais cada vez mais complexos.

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