Hegseth, que já atuou como oficial da Guarda Nacional do Exército, enfrentou uma série de críticas durante o processo de confirmação. Críticos apontaram sua falta de experiência em cargos de alta responsabilidade e levantaram questões a respeito de alegações de abuso de álcool e má conduta sexual, que ele negou, chamando as acusações de “anônimas e falsas”. Em resposta às controvérsias, na audiência de confirmação, Hegseth fez promessas em relação ao seu comportamento pessoal, afirmando que se fosse aprovado, se comprometeria a se abster do consumo de álcool, citando sua “redenção” por meio de suas crenças religiosas.
A audiência de Hegseth foi um teste significativo para sua trajetória política e para a administração de Donald Trump, que desde o início do seu mandato tem enfrentado desafios na nomeação de seus candidatos para integrar o gabinete. Antes de Hegseth, Marco Rubio, nomeado para a Secretaria de Estado, e John Ratcliffe, que assumiu a direção da CIA, também passaram pelo crivo do Senado, mas com menos controvérsias em comparação com a situação do novo secretário de Defesa.
A confirmação de Hegseth ocorre em um momento em que os Estados Unidos enfrentam pressões externas e internas, demandando uma liderança firme e experiente no setor de defesa. O próximo desafio do novo secretário será obter apoio de todos os setores do governo e da sociedade para implementar suas políticas e orientar as forças armadas em meio a um panorama geopolítico cada vez mais complicado.