O processo de instalação da CPMI foi originalmente programado para o dia 27 de maio, mas devido à falta de consenso em relação a vetos presidenciais, essa data foi prorrogada para 17 de junho. O adiamento, decidido por Alcolumbre, ofereceu ao governo um período adicional para se reorganizar politicamente. Com a insistência do presidente Lula em uma postura mais proativa, os aliados ao governo passaram a considerar a comissão como um aspecto inevitável e, consequentemente, ajustaram suas estratégias para formar uma base robusta para enfrentar o desafio que se aproxima.
Além de Omar Aziz, a base aliada na CPMI contará com a participação de figuras bem conhecidas e respeitadas, como Randolfe Rodrigues (PT-AP), Jaques Wagner (PT-BA) e Fabiano Contarato (PT-ES). Estes senadores têm um histórico de atuação significativa, especialmente durante a CPI da Covid, e são vistos como peças fundamentais na estratégia de defesa do governo em relação aos próximos desdobramentos das investigações no Congresso. O envolvimento desses políticos experientes sugere que a CPMI não apenas servirá para a apuração de fatos, mas também colocará à prova a habilidade do governo em manejar os desafios institucionais que se apresentam. A expectativa é alta, com a sociedade atenta às movimentações que ocorrerão nos próximos dias na esfera legislativa.