O programa, relançado em maio pelo governo federal, é uma atualização da iniciativa anterior chamada “Mais Acesso a Especialistas” e traz novidades significativas. Dentre elas, está a possibilidade de parcerias com hospitais privados e filantrópicos. A ideia é que essas instituições possam atender a população em troca de um abatimento nas dívidas que mantêm com o governo federal, o que não apenas aumenta a capacidade de atendimento, mas também evita que o orçamento público sofra um impacto significativo a curto prazo.
A proposta também prevê que os procedimentos, as especialidades que serão atendidas e os valores envolvidos no programa serão estabelecidos por meio de regulamentação posterior do Ministério da Saúde. Em 2025, a MP não trará nenhuma despesa adicional aos cofres públicos, e a partir de 2026, a renúncia fiscal relacionada ao programa será limitada a R$ 2 bilhões por ano. Essa limitação é uma tentativa de assegurar o controle dos gastos e garantir que a medida seja sustentável no longo prazo, criando uma política pública realmente eficaz.
Diante do cenário desafiador em que muitos brasileiros enfrentam filas intermináveis para cuidados de saúde, a aprovação do programa “Agora tem Especialistas” é uma luz no fim do túnel. A expectativa agora é que a sanção presidencial ocorra rapidamente, permitindo que a população tenha um acesso mais ágil e eficiente aos cuidados médicos que tanto necessita. Essa ação governamental é vista como uma resposta positiva a um problema histórico que afeta a qualidade de vida de milhões de pessoas no Brasil.