A inspiração para a implementação do Banco Vermelho veio de uma campanha internacional que teve início na Itália em 2016 e foi trazida para o Brasil por Andrea Rodrigues e Paula Limongi, que perderam amigas vítimas de feminicídio. O projeto foi apresentado pela deputada federal Maria Arraes e teve parecer favorável da senadora Jussara Lima, passando pela Comissão de Educação e Cultura do Senado no dia anterior.
Além de inserir a ocupação urbana do Banco Vermelho na campanha Agosto Lilás, o projeto também prevê a realização de ações de capacitação em locais de grande circulação, bem como a premiação dos melhores projetos relacionados à conscientização e combate à violência contra a mulher e à reintegração da vítima. A senadora Jussara Lima ressaltou a preocupação com o aumento dos registros de feminicídio no Brasil desde a tipificação do crime, em 2015, citando dados do Fórum Brasileiro de Segurança Pública que apontam 1.463 vítimas somente em 2023.
Diante das alarmantes estatísticas de violência contra a mulher no país, a proposta do Banco Vermelho se mostra como uma importante ferramenta complementar às medidas já existentes, oferecendo novas frentes de atuação para a conscientização e prevenção desse tipo de violência. A contribuição do projeto para a proteção das mulheres e a promoção de uma sociedade mais igualitária e justa é evidente, destacando sua relevância no cenário atual.