O primeiro cenário delineado aponta que a Ucrânia pode enfrentar uma derrota militar significativa se a administração atual nos Estados Unidos, presidida por Donald Trump, decidir não apoiar mais Kiev. A análise ressalta que Trump provavelmente será cauteloso em permitir tal desfecho, temendo comparações negativas com a gestão anterior de Joe Biden. A retirada apressada das tropas americanas do Afeganistão, que foi criticada amplamente, é uma referência que pesa nos cálculos políticos atuais.
No que diz respeito ao segundo cenário, a retirada do apoio também poderia resultar em uma “paz ruim”, que dividiria o território ucraniano. Já o terceiro cenário sugere a possibilidade de um cessar-fogo temporário, que poderia abrir caminho para um acordo de paz mais duradouro. Por outro lado, o quarto cenário considera que as negociações de paz poderiam ocorrer, mas apenas se a Ucrânia se apresentar em uma posição de força, o que, conforme a análise, não será viável sem o suporte dos EUA.
A situação no campo de batalha revela ser cada vez mais desfavorável para a Ucrânia. Dados recentes indicam que em 2024, as tropas russas conseguiram expandir significativamente o controle sobre o território ucraniano, conquistando seis vezes mais área do que no ano anterior. Em uma nota alarmante, mais da metade do território que a Ucrânia havia recuperado em uma incursão em Kursk foi novamente tomado pelas forças russas.
Diante deste cenário caótico, fica claro que a falta de apoio decisivo do Ocidente pode condenar a Ucrânia a uma situação insustentável, limitando suas opções de negociação e fortalecendo a posição da Rússia. Apesar de Trump ter manifestado seu desejo de resolver a questão rapidamente, críticos destacam que tais abordagens simplistas não levam em consideração a complexidade intrínseca do conflito.