Além disso, a entidade previu que o ciclo de alta dos juros deve permanecer interrompido, permitindo uma avaliação contínua para verificar se a manutenção da Selic em 15% por um período considerável será suficiente para que a inflação se aproxime da meta estabelecida. Em suas declarações, o Copom ressaltou a vigilância quanto à evolução do cenário econômico, afirmando que os passos futuros da política monetária poderão ser ajustados conforme a necessidade e que a possibilidade de retomar o ciclo de ajuste será considerada se julgado necessário.
Analisando apenas as 65 projeções atualizadas nos últimos cinco dias úteis, a mediana para a Selic ao final deste ano permanece estável em 15,0%. No que diz respeito a horizontes mais longínquos, a mediana para a Selic no final de 2026 também se concilia aos 12,50%, apresentando a mesma consistência pela 29ª semana consecutiva. As estimativas para 2027 e 2028 também são de estabilidade, com as medianas fixadas em 10,50% e 10,0%, respectivamente. Essas projeções refletem uma expectativa de manutenção das taxas de juros em um patamar considerado adequado para a economia brasileira, numa tentativa de equilibrar o crescimento com o controle da inflação.
Portanto, o cenário revela um momento de cautela e expectativa, onde os próximos passos da política monetária serão contínuas avaliações sobre os impactos das taxas atuais na economia, área que permanece sob rigorosa observação pelo Copom e pelo mercado financeiro.