No segundo tempo, a equipe brasileira sofreu um apagão tático que permitiu ao Japão reagir com força total. Os jogadores nipônicos, conhecidos como Samurais Azuis, demonstraram resiliência e habilidade, conseguindo empatar a partida e, em seguida, virar o placar. Minamino, Nakamura e Ueda marcaram os gols da remontada que resultou em um desapontante 3 a 2 para a Seleção. Essa derrota representa a segunda sob o comando de Ancelotti, que anteriormente já havia enfrentado um revés contra a Bolívia nas eliminatórias para a Copa do Mundo.
Um dos pontos críticos da partida foi a atuação do zagueiro Fabrício Bruno. O defensor, que estreava como titular pela Seleção, cometeu falhas que comprometeram o desempenho defensivo da equipe. Durante a segunda etapa, ele foi pressionado por jogadores japoneses e acabou errando um passe crucial, concedendo o primeiro gol do adversário. Em uma jogada subsequente, tentou afastar uma bola que se tornou autogol, ampliando a crise defensiva do Brasil.
Por outro lado, um alento em meio à desilusão foi a estreia de Paulo Henrique, que quebrou um longo tabu ao marcar o primeiro gol pela Seleção após 13 anos sem que um jogador do Vasco conseguisse tal feito. O último a fazê-lo foi Rômulo, em 2012, em um jogo contra a Argentina.
Este confronto serviu como um alerta para a Seleção, destacando não apenas a necessidade de consistência em campo, mas também a importância de evitar lapsos que podem ser decisivos em competições de alto nível. A expectativa agora é de que Ancelotti e sua equipe aprendam rapidamente com essa amarga experiência, visando preparar melhor a equipe para desafios futuros.
