Andreza Vitória, que é fruto de um trabalho de renovação promovido pela Associação Nacional de Desportos para Deficientes (Ande), está disputando sua segunda edição dos Jogos Paralímpicos, após ter participado dos Jogos de Tóquio. A jovem atleta tem sido apontada como uma das esperanças de medalha para o Brasil na modalidade de bocha.
Além de Andreza, a equipe brasileira de bocha conta com novos talentos que terão a oportunidade de competir em uma Paralimpíada pela primeira vez. Um exemplo é o maranhense André Martins, de 21 anos, que foi o primeiro atleta do país formado no projeto Escola Paralímpica de Esportes, promovido pelo Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB). Outros jovens talentos, como o potiguar Iuri Tauan, de 21 anos, e a paraibana Laissa Guerreira, de 18 anos, também fazem parte da equipe brasileira de bocha.
O supervisor técnico da Ande, Vitor Pereira, destacou o trabalho realizado ao longo do ciclo paralímpico, ressaltando as mudanças nas regras da modalidade, como a separação de gênero. Apesar dos desafios, a equipe brasileira obteve bons resultados nas etapas da Copa do Mundo e garantiu a classificação da maioria das vagas para os Jogos Paralímpicos de Paris. Com um time animado e motivado, a expectativa é de que o Brasil conquiste um bom desempenho e aumente seu número de medalhas nesta edição dos Jogos Paralímpicos.
