Durante as investigações, foram feitas prisões preventivas, buscas e apreensões em residências ligadas aos membros da Orcrim. Além disso, veículos de luxo e equipamentos eletrônicos foram confiscados, comprovando a dimensão do esquema criminoso. Segundo os promotores de Justiça envolvidos no caso, a organização criminosa desviava dinheiro público destinado a cooperativas para contas bancárias de empresas de fachada, enriquecendo os líderes do grupo ilegalmente.
Os membros da Orcrim usavam testas de ferro para ocultar os desvios de dinheiro, realizando pagamentos a agentes públicos e realizando lavagem de dinheiro no mercado financeiro. Uma das estratégias utilizadas pelo grupo era a cooptação de uma mulher para assumir a presidência da cooperativa falsa, servindo de laranja para facilitar as operações ilegais. Tudo isso foi descrito em detalhes na petição apresentada à Justiça.
Os promotores do MPAL solicitaram a condenação dos envolvidos por diversos crimes, incluindo peculato, lavagem de dinheiro, enriquecimento ilícito e organização criminosa. A ação do Ministério Público visa punir os responsáveis por esse esquema de corrupção que prejudicou o erário público e enriqueceu ilegalmente alguns indivíduos em detrimento da população.
A apuração dos fatos detalhados na denúncia é de extrema importância para a sociedade, pois revela a atuação de grupos criminosos que se beneficiam indevidamente dos recursos públicos. O MPAL está empenhado em combater a corrupção e garantir que os responsáveis sejam responsabilizados pelos seus atos, protegendo assim a honestidade e transparência na gestão pública.