A decisão de Luísa Duarte, prefeita do município, foi oficializada pela Portaria nº 136/2025, publicada no Diário Oficial em 17 de fevereiro de 2025. Essa nomeação levanta questionamentos sobre a centralização excessiva de poder em uma única figura na administração municipal. Afinal, por que um único secretário precisa acumular duas funções tão estratégicas e exigentes?
Júlio Cezar se tornou uma espécie de primeiro-ministro dentro da prefeitura, com controle absoluto sobre decisões importantes. Agora, com a nova secretaria sob seu comando, ele detém ainda mais poder ao gerenciar contratos de obras públicas, licitações e serviços de infraestrutura.
Embora a justificativa para o acúmulo de cargos seja a ausência de acréscimo salarial para Júlio Cezar, é evidente que o real benefício está na ampliação de sua influência e poder político. Essa decisão lança dúvidas sobre quem de fato governa Palmeira dos Índios, levantando a hipótese de uma prefeita com papel meramente figurativo diante da centralização extrema de poder nas mãos de um único secretário.
Com a gestão de infraestrutura e governo concentrada em um só nome, surge o questionamento sobre o futuro da cidade e a necessidade de uma gestão mais eficiente e transparente, com divisão equilibrada de funções. A população deve permanecer atenta a essas mudanças, pois o acúmulo de poder de um único indivíduo pode representar um governo cada vez mais centralizado e menos democrático em Palmeira dos Índios.