Secretário de Segurança em São Paulo, ex-policial com histórico polêmico, promove aumento nos casos de mortes por policiais e suicídios.



Em um cenário de crescente violência policial, a nomeação de um ex-policial investigado por participar de operações que resultaram em mortes choca a população e gera questionamentos sobre os rumos da segurança pública. Guilherme Derrite, Secretário de Segurança Pública de São Paulo, viu as mortes por policiais aumentarem em 90% em seu primeiro ano de gestão, totalizando 595 óbitos, quase duas por dia.

Derrite, ex-capitão da Rota, conhecida por suas ações letais, justificou seu desligamento da corporação alegando que matou muitos criminosos. Sua nomeação pelo governador Tarcísio de Freitas não foi baseada apenas em sua afinidade com o bolsonarismo, mas sim em uma visão comum sobre o papel da polícia na sociedade. Ambos acreditam que uma força policial com maior liberdade para agir é a melhor forma de combater o crime.

Essa abordagem, que preza pela ação policial eficaz acima das garantias legais, tem gerado críticas e preocupações. Recentemente, casos de violência policial chocaram a população, como o assassinato de um homem no bairro Jardim Prudência e a morte de uma criança de 4 anos e um adolescente de 17 em Santos.

A atuação de Tarcísio e Derrite tem levado a um sentimento de impunidade entre os policiais, além de desrespeito pela justiça. Incidentes como o estudante morto durante abordagem policial e o homem arremessado de uma ponte geraram revolta e medo na população. O aumento dos casos de suicídio entre policiais militares também é um reflexo da pressão e violência presentes no ambiente policial.

Diante desse cenário alarmante, é fundamental questionar os métodos e princípios adotados na segurança pública. A busca por uma abordagem mais humanizada, que respeite os direitos individuais e promova a justiça, se faz cada vez mais urgente. É preciso repensar a forma como a polícia atua e reavaliar as políticas de segurança para garantir a proteção da sociedade sem violar os direitos humanos.

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