Essa notícia vem à tona depois de duas hospitalizações anteriores que foram mantidas em segredo. Austin desapareceu da cena pública no final de dezembro e no início de janeiro, gerando críticas por esconder tanto o diagnóstico quanto o tratamento do presidente Joe Biden e do restante do governo. Desta vez, no entanto, o público foi informado relativamente rápido após a internação de Austin.
O secretário de Defesa manteve suas funções e obrigações enquanto estiver hospitalizado, segundo seu porta-voz. No entanto, suas ausências e hospitalizações secretas estão ocorrendo em um momento delicado para os Estados Unidos, com crises no Oriente Médio e tensões com a Rússia.
As forças americanas no Iraque e na Síria têm enfrentado ataques quase diários de combatentes apoiados pelo Irã, em retaliação ao apoio de Washington a Israel. Além disso, a administração Biden está buscando manter o apoio à luta da Ucrânia contra a invasão russa, em meio à recusa de congressistas republicanos em autorizar novos fundos para ajuda militar a Kiev.
Essa situação levanta preocupações sobre a liderança e capacidade de atuação de Austin em meio a essas crises internacionais, dado seu estado de saúde e ausências não divulgadas. Ao pedir desculpas por não informar o presidente sobre seu diagnóstico de câncer, Austin reconheceu a gravidade da situação e o impacto de suas hospitalizações secretas.
Diante desses eventos, a saúde de Lloyd Austin e suas capacidades para cumprir suas obrigações como secretário de Defesa estão sob escrutínio, em um momento crucial para as relações internacionais dos Estados Unidos.