Além de Gustavo, outros dois mandados de busca e apreensão foram cumpridos na capital Cuiabá. Diante do escândalo, Gustavo foi exonerado do cargo, sendo substituído pela secretária-adjunta Cristina Saito.
Gustavo Henrique Duarte era considerado um dos nomes fortes da gestão da prefeita Flávia Moretti, atuando como Secretário de Assistência Social de Várzea Grande, cidade da região metropolitana de Cuiabá. Com experiência na administração pública e forte presença nas ações sociais do município, ele era um aliado de confiança da prefeita.
Durante a Operação Fake News, investigadores da Polícia Federal cumpriram um mandado de busca e apreensão na residência do secretário, momento em que ocorreu o conflito que resultou na sua prisão. Fontes próximas à investigação afirmaram que Gustavo se exaltou e discutiu com os policiais, dificultando o cumprimento da ordem judicial. Em decorrência disso, os agentes decidiram dar voz de prisão ao secretário.
A prisão de Gustavo não estava prevista inicialmente na operação, mas o seu comportamento durante a abordagem levou os policiais a aplicarem a detenção por desacato à autoridade. Além da prisão, foram apreendidos celulares e outros materiais que podem fornecer novas provas sobre o esquema investigado.
Dessa forma, o episódio envolvendo Gustavo Henrique Duarte trouxe grande repercussão na cidade de Várzea Grande e levantou questionamentos sobre a sua conduta e a relação com as autoridades policiais durante a Operação Fake News da Polícia Federal.