De acordo com a Coordenação Técnica de Vigilância das Doenças e Agravos Transmissíveis e não Transmissíveis da SMS, as DDAs são causadas por agentes infecciosos, como bactérias, vírus e parasitas, que caracterizam-se pela redução na consistência das fezes e pelo aumento de evacuações. Em alguns casos, pode haver presença de muco e sangue.
Embora essas doenças tenham uma duração limitada de até 14 dias, é importante ressaltar que elas podem evoluir para casos mais graves de desidratação. A desidratação severa e o desequilíbrio eletrolítico podem levar ao óbito, principalmente em pacientes desnutridos.
Segundo a técnica da SMS, Janille Botelho, os profissionais de saúde devem adotar medidas adequadas para o tratamento da diarreia. Pacientes sem sinais de desidratação devem ingerir mais líquidos do que o habitual, enquanto que aqueles com sinais de desidratação devem receber solução de sais de reidratação oral na unidade de saúde. Em casos de desidratação grave, o tratamento deve ser feito por via endovenosa. Além disso, em situações específicas, pode ser necessária a utilização de antibióticos.
A prevenção e a higiene também desempenham um papel importante na redução da contaminação por agentes causadores de gastroenterite. Medidas simples, como lavar as mãos com frequência, consumir água potável e higienizar adequadamente os alimentos crus, podem contribuir para evitar a disseminação das DDAs.
Diante disso, é fundamental que tanto os profissionais de saúde quanto a população estejam conscientes da importância dessas medidas preventivas e do tratamento adequado. A colaboração de todos é essencial para o bem-estar da comunidade e o combate às DDAs.
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