Criado em 2013, o Programa Mais Médicos tem como propósito levar profissionais da área médica para regiões onde há escassez ou ausência desses profissionais, além de oferecer a eles oportunidades de qualificação durante o período de atuação. Os participantes podem fazer especialização e mestrado em até quatro anos e também passam a receber benefícios proporcionais ao valor mensal da bolsa, para atuarem nas periferias e regiões de maior vulnerabilidade.
De acordo com a gerente de Atenção Primária da Saúde, Karina Omena, o programa conta atualmente com 116 médicos no estado de Alagoas, que fazem parte de ciclos anteriores e do novo ciclo. Ela ressaltou também que, nessa retomada do programa, os médicos ampliaram o atendimento no Consultório de Rua e no Sistema Prisional.
Durante o encontro, foi destacada a importância do programa em possibilitar que os médicos possam fazer mestrado e especialização, além dos benefícios de atuação em locais de difícil provimento. O tutor do Mais Médicos em Alagoas, o médico Danilo Nilo, afirmou que o programa promove a assistência médica aos municípios e também promove a formação dos médicos em Atenção Primária em Saúde.
Nilo explicou que os profissionais são submetidos a cursos de aperfeiçoamento, especialização e mestrado, todos voltados para a Atenção Primária. Além disso, eles também recebem acompanhamento individual dos profissionais médicos que já têm formação na área e realizam cursos obrigatórios promovidos pelo programa.
O secretário de Estado da Saúde, Gustavo Pontes de Miranda, afirmou que o Mais Médicos preenche uma lacuna na assistência médica em vários municípios alagoanos, que enfrentam dificuldades para fixar os profissionais. Ele destacou a importância do programa em garantir assistência à população carente e ressaltou o papel social relevante que o Mais Médicos desempenha.
O encontro marcou a retomada das ações do Programa Mais Médicos em Alagoas após a pandemia da Covid-19. Através do evento, foi possível promover a troca de experiências entre os participantes antigos e os recém-ingressados no programa, fortalecendo assim a formação médica em Atenção Primária em Saúde e ampliando o atendimento nas áreas mais distantes do estado onde muitas vezes há dificuldade de encontrar profissionais especializados.