Com a chegada da nova secretária, uma série de problemas urgentes se acumulam para serem resolvidos. Entre eles, destaca-se a falta de planejamento para o carnaval, o atraso nos repasses da Lei Aldir Blanc, a ausência de um espaço regularizado para os paredões de som e o fechamento temporário da Casa Museu Graciliano Ramos devido à falta de gestão.
O fechamento do museu, em especial, causou revolta entre os turistas, como um grupo do Rio Grande do Norte, que compartilhou sua frustração por não poder visitar o espaço histórico do renomado escritor alagoano. Sem funcionários disponíveis para atender ao público, os visitantes tiveram que retornar para suas casas sem conhecer um dos principais pontos culturais da cidade.
Outra questão que preocupa é o carnaval, que está sem planejamento e estrutura definidos, colocando em risco a tradição cultural da cidade. A falta de apoio aos blocos de rua e a priorização de festas privadas têm enfraquecido a economia local ligada à festividade. Agora, com o evento se aproximando, a nova secretária terá que correr contra o tempo para tentar resgatar a essência do carnaval palmeirense.
Além disso, a demora no repasse dos recursos da Lei Aldir Blanc também é uma preocupação, já que 60% dos beneficiários ainda aguardam o pagamento. A falta de repasse compromete a realização de projetos culturais e a subsistência de trabalhadores do setor, gerando insatisfação e incerteza.
Diante desses desafios, a expectativa da comunidade cultural é alta em relação às ações que Ana Cássia tomará para resolver os problemas do setor. Resta aguardar se a nova gestão da Cultura conseguirá apresentar soluções rápidas e eficazes ou se Palmeira dos Índios permanecerá enfrentando dificuldades no cenário cultural. A imprensa local continuará acompanhando de perto os desdobramentos e cobrando as medidas necessárias para revitalizar a cultura da cidade.