O foco da fiscalização tem sido impedir a comunicação entre internos e visitantes por meio de bilhetes, que são utilizados como forma de manter o controle sobre atividades criminosas como tráfico de drogas e extorsões. Recentemente, a polícia penal descobriu uma rede criminosa composta por 26 internos que negociavam a venda de drogas dentro do presídio, realizando os pagamentos através de PIX.
Diversos objetos foram apreendidos durante as revistas de segurança realizadas no ano passado, incluindo bilhetes, perfumes e óculos de sol. Para intensificar os procedimentos de segurança, a Polícia Penal passou a utilizar equipamentos como raios X, detectores de metais e escâneres corporais. Além disso, a revista de saída tornou-se essencial para evitar a saída de bilhetes comprometedores das unidades prisionais.
Em casos de suspeita de ocultação de objetos ilícitos no corpo dos visitantes, medidas rigorosas são adotadas, podendo incluir o encaminhamento ao Instituto Médico Legal para exames detalhados. A recusa em passar pela inspeção pode resultar na suspensão do direito de visitação.
A intensificação dos procedimentos de segurança tem sido fundamental para conter as tentativas de ingresso de itens proibidos no Complexo Penitenciário da Papuda. A Polícia Penal do Distrito Federal segue trabalhando incansavelmente para garantir a segurança das unidades prisionais e combater atividades ilícitas dentro do sistema carcerário.