De acordo com o perito criminal Bruno Costa Pitanga Maia, o scanner foi essencial para mapear os locais do crime, identificar os vestígios e reconstruir a cena do assassinato. Essa ferramenta permitiu detectar pegadas, resquícios de projéteis e marcas de sangue que seriam imperceptíveis a olho nu. Com isso, a polícia pôde cruzar as evidências físicas com os depoimentos dos suspeitos, revelando detalhes cruciais para a investigação.
O scanner 3D possibilitou uma análise minuciosa do ambiente do crime, congelando digitalmente a cena para estudos posteriores. O Instituto Nacional de Criminalística (INC), ligado à Polícia Federal, desenvolveu um modelo tridimensional da cena do assassinato, permitindo que os investigadores revisitasse o local mesmo meses após o ocorrido.
A tecnologia também auxiliou na reconstrução da dinâmica do crime, revelando a trajetória dos disparos, o local exato das execuções e as tentativas dos criminosos de apagar os vestígios. Essa abordagem inovadora reforça a importância da aplicação de recursos tecnológicos avançados em investigações complexas como essa.
O uso do scanner 3D representou um avanço significativo nas investigações do assassinato de Dom Phillips e Bruno Pereira. A Polícia Federal, por meio de sua perícia criminal, demonstrou mais uma vez a importância da tecnologia na resolução de crimes em cenários desafiadores como a Amazônia.