SAÚDE – Zoológico do Rio fecha novamente por surtos de gripe aviária que mataram aves; visitantes com ingressos podem solicitar reembolso.

A visitação ao Zoológico do Rio de Janeiro, localizado na Quinta da Boa Vista, foi suspensa temporariamente a partir da última quarta-feira, dia 30. A medida foi tomada em resposta à morte recente de três marrecos e uma maritaca, episódios que se somam ao triste cenário da saúde animal da instituição. Este é o segundo fechamento do BioParque somente neste mês.

A interdição não é inesperada, visto que desde o dia 17, a região da Savana Africana já se encontrava fechada. A restrição foi motivada pela morte de 16 galinhas-d’angola e dois pavões, em decorrência da gripe aviária causada pelo vírus Influenza. Com as novas mortes, o total de aves comprometidas no zoológico chega a 22, alarmando as autoridades responsáveis pela saúde animal.

Com a suspensão das atividades, os visitantes que já adquiriram ingressos para o BioParque têm o direito de reembolso. A instituição orientou que o processo seja feito através de seu site oficial, onde os interessados podem solicitar a devolução do valor pago.

No dia 25 de julho, o Ministério da Agricultura e Pecuária confirmou a presença do vírus da influenza aviária altamente patogênica em aves do zoológico fluminense. A análise laboratorial revelou a infecção pelo subtipo H5N1, após o serviço veterinário da Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa-RJ) receber alertas sobre o surgimento de mortes súbitas nas aves.

Diante da confirmação do surto, a solução adotada consistiu na eliminação de todos os animais afetados, como forma de evitar a propagação do vírus. Esta abordagem extrema é um protocolo padrão em situações de surtos de doenças, que visa proteger o restante da fauna local e evitar um possível aumento do contágio para outras espécies.

A atual situação no zoológico reflete os desafios enfrentados pelas instituições de proteção e conservação de fauna no Brasil, e levanta preocupações sobre os impactos de surtos sanitários na vida animal e na experiência proporcionada aos visitantes. As autoridades continuam monitorando a situação de perto, buscando garantir a segurança tanto dos animais quanto do público.

Sair da versão mobile