Atualmente, o Sistema Único de Saúde (SUS) disponibiliza 16 vacinas para crianças e adolescentes, protegendo contra mais de 20 doenças. Além disso, existem vacinas específicas, como as contra dengue e influenza, com campanhas anuais. O calendário vacinal do Brasil é robusto, porém, pode gerar confusão nos responsáveis, ressaltando a importância de momentos como o retorno às aulas para verificar a situação vacinal.
A imunologista Ana Medina destaca que o ambiente escolar propicia a transmissão de doenças infecciosas, devido à aglomeração e ao compartilhamento de objetos. Ela alerta para a importância de manter a vacinação em dia para prevenir doenças graves, como meningite pneumocócica e meningocócica, que podem resultar em óbito ou sequelas graves.
A coqueluche também é uma infecção preocupante, especialmente em bebês, e a vacinação é fundamental para sua prevenção. A diretora da SBIm ressalta que a vacinação de crianças e adolescentes contribui para a saúde da população em geral, evitando surtos de doenças infectocontagiosas.
A covid-19 também é uma questão importante, com crianças menores de 1 ano sendo o segundo grupo que mais morre da doença no Brasil. Por isso, a imunização contra o coronavírus foi incluída no calendário básico do SUS, com cobertura ainda abaixo do desejado.
Para interromper a cadeia de transmissão de doenças, estudantes com sintomas devem ficar em casa e os profissionais das escolas também precisam ser vacinados. Além disso, é fundamental buscar informações em fontes confiáveis e não ter medo de vacinar os filhos, pois os imunizantes passam por rigorosos testes de segurança.
Portanto, a volta às aulas é um momento oportuno para verificar a situação vacinal dos estudantes e garantir a proteção de todos contra doenças evitáveis por meio da vacinação.
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