A campanha de vacinação, que teve início em abril, visa aumentar a cobertura vacinal contra a Influenza, especialmente com a chegada do inverno, época em que os casos da doença tendem a se intensificar. Segundo Claudia Mello, secretária de Saúde, a preocupação com a gravidade dos casos de gripe é crescente, pois a vacinação é uma medida eficaz para prevenir complicações. Mello ressalta a segurança dos imunizantes disponíveis nas unidades do Sistema Único de Saúde (SUS), recomendando que a população leve seus familiares para se vacinarem.
Entretanto, a adesão ao programa de vacinação tem sido insatisfatória. Há uma semana, a SES-RJ emitiu um alerta sobre a baixa cobertura. A meta do Ministério da Saúde é vacinar 90% do público-alvo, mas até o dia 23 de junho, apenas 25,32% haviam recebido a vacina. Até a metade de junho, foram registradas cerca de 9.482 internações por síndrome respiratória aguda grave e 693 óbitos vinculados à não imunização e à gravidade da gripe.
O cronograma da campanha é ambicioso, com a meta de imunizar aproximadamente 4,4 milhões de pessoas pertencentes aos grupos prioritários, que incluem crianças de 6 meses a menores de 6 anos, gestantes e idosos. Até o momento, foram aplicadas cerca de 2,3 milhões de doses, das quais mais de 1 milhão foram direcionadas ao público mais vulnerável.
O público-alvo compreende não apenas crianças, gestantes e idosos, mas também povos indígenas, quilombolas e pessoas em situação de rua. Além disso, trabalhadores da saúde, professores, e profissionais de segurança e salvamento estão entre os grupos que devem ser priorizados na vacinação. Esta iniciativa é essencial, principalmente em um momento em que o aumento das internações por doenças respiratórias é notável, destacando a importância da vacinação para proteger a saúde da população.
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