O Ministério da Saúde explicou que esta escassez de vacinas ocorreu devido a uma combinação de fatores, incluindo uma baixa na produção do imunobiológico e uma redução na entrega pelo laboratório responsável. Essa conjuntura tem afetado diretamente Maceió, que depende integralmente das remessas enviadas pelo governo federal para garantir a vacinação de sua população.
De acordo com a coordenadora-técnica de Imunização da Secretaria de Saúde de Maceió, Eunice Amorim, a ausência das doses representa uma situação delicada, pois não há outro imunizante disponível que possa substituir o que está em falta. Ela destaca a necessidade de paciência por parte da população, esclarecendo que, no momento, os pais precisarão aguardar até que as novas doses sejam disponibilizadas. Eunice garantiu que, assim que o fornecimento for normalizado, a Secretaria Municipal de Saúde informará imediatamente a população para a retomada da vacinação.
A vacina contra a febre amarela é essencial e tem um calendário definido: a primeira dose deve ser aplicada em crianças a partir de nove meses de idade, com um reforço previsto aos quatro anos. Adultos e crianças não vacinadas, entre cinco e 59 anos, devem receber uma dose única. No entanto, existem contraindicações específicas: grávidas, mulheres que amamentam crianças menores de seis meses, pacientes imunodeficientes e aqueles que passaram por transplantes de órgãos sólidos devem evitar a vacinação.
A situação atual reforça a importância de uma produção contínua e eficiente de imunobiológicos, além da necessidade de estratégias que garantam o abastecimento regular nos municípios. Enquanto aguardam pelas vacinas, as autoridades de saúde de Maceió se mantêm alertas, buscando alternativas para minimizar o impacto desse desabastecimento na saúde pública.