Esse avanço é resultado de um esforço conjunto liderado pelo Centro de Tecnologia de Vacinas da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). O projeto recebeu um investimento de R$ 140 milhões do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico, com apoio da RedeVírus. Os recursos foram utilizados para financiar todas as etapas de desenvolvimento da vacina, desde os ensaios pré-clínicos até as fases clínicas 1, 2 e 3.
Durante uma entrevista ao programa “Bom Dia, Ministra”, veiculado pela Empresa Brasil de Comunicação (EBC), Luciana Santos enfatizou que a vacina se encontra em sua fase final de estudos. Ela destacou a publicação recente de um artigo científico que confirma a segurança do imunizante, avanço que sinaliza uma promissora expectativa para a saúde pública no Brasil. “Estamos já nos preparando para submeter a documentação necessária à Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) para a validação da vacina”, afirmou a ministra, reforçando a confiança no desenvolvimento nacional.
A produção do insumo farmacêutico ativo (IFA) ficará a cargo da libbs, uma empresa nacional. Além disso, o envase da vacina será realizado por outra companhia sediada em Minas Gerais, o que representa um marco de orgulho para o país. Essa iniciativa não apenas mostra a capacidade do Brasil em desenvolver soluções inovadoras no combate a doenças emergentes, mas também destaca a importância do investimento em ciência e tecnologia como pilares para enfrentar crises de saúde pública.
Portanto, a expectativa é que a disponibilidade da vacina SpiN-TEC no SUS contribua significativamente para a imunização da população, simultaneamente reforçando a autossuficiência do Brasil em produzir vacinas de maneira independente e segura. Com essa inovaçaã, o país pode se posicionar de forma mais poderosa em futuras batalhas contra pandemias e outras emergências de saúde.
