Nesta primeira fase do projeto-piloto, os pacientes que realizaram cirurgia de artroplastia do joelho e que deveriam retornar ao Into entre seis meses e um ano após o procedimento serão os beneficiados. Esses pacientes, muitas vezes, enfrentam dificuldades para comparecer às consultas de acompanhamento devido a diversos motivos, como a necessidade de acompanhantes, problemas com os horários de voos e o alto custo das passagens durante períodos de grande movimento, como o final do ano.
Para os pacientes, como o engenheiro civil Washington Bernardino, de 36 anos, essa nova modalidade de atendimento representa uma grande vantagem. Morador de Caruaru, em Pernambuco, Washington conseguiu realizar sua consulta online durante o intervalo do almoço, sem precisar se ausentar do trabalho. Ele destaca a economia de tempo proporcionada pelo teleatendimento.
Além disso, o Instituto vai contar com a ajuda da Central Estadual de Regulação de Alta Complexidade para mediar as consultas em casos onde o paciente apresente dificuldades com tecnologia ou compreensão das orientações médicas. Após cada teleconsulta, será enviado um documento detalhando o tratamento realizado, com orientações para o médico ortopedista que continuará o acompanhamento do paciente em seu estado de origem.
A próxima etapa do projeto incluirá pacientes que realizaram cirurgias de artroplastia do quadril, com a expectativa de alcançar até cinquenta teleconsultas até o final do ano. A diretora do Into, Germana Bahr, ressalta a importância dessa iniciativa para ampliar o acesso ao tratamento de qualidade, garantindo a continuidade do acompanhamento dos pacientes sem os custos e desafios do deslocamento.