Uma equipe de vigilância sanitária já identificou 43 pessoas que tiveram contato próximo com o paciente infectado, incluindo indivíduos que também estiveram na África. Todos foram orientados a ficar atentos aos sintomas da mpox, como febre, erupção cutânea e gânglios linfáticos aumentados, nos próximos 21 dias. Caso algum sinal da doença seja percebido, a recomendação é buscar atendimento médico imediatamente.
O comunicado oficial do Ministério da Saúde destaca que diversos países africanos estão enfrentando surtos da mpox, como a República Democrática do Congo, Uganda, Ruanda, Burundi, Quênia e Costa do Marfim. Passageiros que estiveram nessas regiões terão sua temperatura corporal verificada e serão questionados sobre sintomas logo na chegada ao país.
Em caso de sintomas consistentes com a mpox, os viajantes serão isolados e colocados em quarentena, com coleta de amostras para confirmação dos casos. Desde 2022, a Tailândia já confirmou 827 casos da doença, sendo 140 somente em 2024, todos até então da variante antiga.
Antes da Tailândia, a Suécia havia confirmado um caso da variante 1b da mpox, tornando-se o primeiro país fora da África a relatar um caso. A Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou recentemente o cenário da mpox na África como uma emergência de saúde pública de interesse internacional, elevando o alerta para a doença.
O diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, enfatizou a importância de os países afetados pela doença unirem esforços para combater o vírus de forma eficaz. A detecção da nova variante em diferentes partes do mundo ressalta a necessidade de ampliar a vigilância e compartilhar informações para conter a propagação da mpox.









